terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

"Ciência dos Sumérios"

Ciência

Deixada posteriormente de herança para os babilonicos, a ciência dos sumérios contribuiu em grande parte para o ocidente e oriente. Fazem parte de suas invenções o sistema sexagesimal. Criaram sistema de medidas de capacidade, de superfície e de pesos. Possuiam réguas graduadas. E dividiram os dias em 24 horas iguais: 12 Danna (horas duplas).
Uma tabuinha encontrada em Nippur pode ser considerada o primeiro manual de medicina do mundo! Nessa tabuinha, onde havia fórmulas químicas e fórmulas mágicas (encantamentos), usavam termos tão especializados que para traduzirem precisaram da ajuda de químicos.
Na farmácia, usava-se substancias vegetais, animais e minerais… Laxantes, purgantes e diuréticos formavam a maioria dos remédios daquele povo. Determinadas cirurgias também eram postas em prática.
Os sumérios manufaturavam salitre, conseguido a partir da urina, do cal, de cinzas e do sal. Eles combinavam esses materiais com leite, pele de cobra, casco de tartaruga, cássia, murta, timo, salgueiro, figo, pêra, abeto e/ou tâmara. A partir daí, misturavam esses agentes com vinho, usando o resultado obtido de duas formas: ou passando o produto como se fosse uma pasta, ou então misturavam-no com cerveja, consumindo o remédio por via oral.
Os sumérios explicavam a doença como uma conseqüência do aprisionamento, e conseqüente tentativa de escape, de um demônio dentro do corpo humano. O objetivo do remédio era persuadir o demônio a acreditar na idéia de que continuar residindo naquele corpo seria uma experiência desagradável. Comumente os sumérios colocavam um carneiro ou cabra próximo ao doente, esperando atrair o demônio para dentro do corpo do animal, que, então, seria morto. No caso de não haver ovelhas à disposição, tentavam a sorte com uma estátua, que, se conseguisse transferir o demônio para dentro de si, seria coberta de betume.

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