terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

"Sociedade e Política dos Sumérios"

Sociedade e Política

Os sumérios habitaram várias cidades-estados, cada uma erigida em torno de seus respectivos templos, dedicados ao deus a cuja proteção a cidade competia. Estas cidades, grandes centros mercantis, eram governadas por déspotas locais denominados ou patésis (líder local), ou lugal (título de rei), supremo-sacerdotes e chefes militares absolutos, auxiliados por uma aristocracia constituída por burocratas e sacerdotes. O patési controlava a construção de diques, canais de irrigação, templos e celeiros, impondo e administrando os tributos a que toda população estava sujeita. As cidades-estados sumerianas, tradicionalmente, eram cidades-templos. Isto porque os sumérios acreditavam que os deuses haviam fundado as cidades para que fossem centros de cultos. Mais tarde, segundo a religião, os deuses limitavam-se a comunicar os soberanos as plantas das cidades e dos santuários. A ligação dos patésis aos ritos da cidade era extremamente íntima.
Os templos estavam ligados ao poder estatal e suas riquezas eram usufruídas pelos soberanos, chefe político e religioso ao mesmo tempo. "Vigário" da divindade, intermediário entre deus-rei e a humanidade.
Mas estes patesis tinham poderes absolutos? Um homem chamado Kramer, estudioso da área, menciona a notícia de um "parlamento" que teria existido 3.000 a.C.na cidade de Uruk. O soberano consultava os concidadãos mais notáveis nos maiores interesses do Estado, ou seja, guerra ou paz. Além do clero, que administrava os bens do templo.
Junto com os templos das cidades, homenageando o seu deus patrono, não raramente eram erguidos zigurates - pirâmides de tijolos maciços cozidos ao sol - que serviam de santuários e acesso aos deuses quando desciam até seu povo.
Dentre as cidades mais importantes do território sumério estavam Eridu, Kish, Lagash, Uruk, Ur e Nippur. Com o desenvolvimento dessas cidades, a tentativa de supremacia duma sobre a outra tornou-se inevitável. O resultado foi um milênio de embates quase incessantes sobre o direito de uso de água, rotas de comércio e tributos a tribos nômades.
Havia também a aristocracia burocrática que cuidava dos interesses do rei, dos bens da casa real, do tesouro público, que recebe os impostos e etc…
Abaixo de toda essa pirâmide, vinha a população e seus diversos afazeres, fazendeiros, barqueiros, pescadores, criadores, negociantes, artesãos, enfim…
E para finalizar, havia escravidão. Esses escravos eram inimigos capturados, ou formas de pagamento de dívidas. Esses escravos porém, tinham alguns privilégios, como liberdade para se casar, por exemplo.

Um comentário:

  1. Suuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuucesso
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